sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Homenagem de Larinha...



A ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

sábado, 14 de agosto de 2010

Hoje abri a porta do peito e pedi que entrassem

Hoje abri a porta do peito e pedi que entrassem. Arranquei as fechaduras que por tanto tempo protegiam o que de melhor tenho a oferecer e, de portas abertas, encaro o receio de adentrar a este desconhecido. Lá dentro, me pareceu vazio...
"As portas continuam abertas", digo. As lágrimas escorrem dos olhos, sigo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eita coração que não se aquieta, que não aprende com uma única licão. Vinte e três anos se passaram e eis tu aqui a chorar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Vestindo-me de coragem e diplomacia, na cama me conforto. Será covardia?
Vestindo-me de coragem e diplomacia, na cama me conforto. Será covardia?
Procuro colo, meu travesseiro não aguenta mais.
Na viagem do amor sempre acho que já não tenho bagagem. Sinto frio.
O bicho do amor quando morde, não se preocupa com o quanto possa doer, apenas morde.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Do novo

Ao mesmo tempo que desejo, tenho medo. Medo que doa, de que não seja tão grande quanto espero, ou de que seja maior do que posso suportar. Desejo de que seja meu, para mim, de mim, que acorde comigo, me olhe nos olhos e sorria. Do novo, tenho apenas a vontade e o medo de que não venha.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não se assuste, não me assuste.

Eu queria escrever algo que denotasse meu estado atual, mas o vazio de palavras é tão grande quanto vazio de você(sabe quem? nem eu...). Às vezes pergunto-me se esse "você" não seria eu mesmo, mas o medo de que isso seja apenas uma forma de consolo, me responde que não. E quem me conhece sabe que lidar com o "não" pra mim é tão difícil... Daí esse "não" ecoa nesse vazio me causando a impressão de que a possibilidade de um "sim" se afasta, então eu grito. Mas grito o quê? O "não" que incomoda, o "sim" que se afasta, ou simplesmente "socorro"? "Não" pra quem ou pra quê? E se o meu "socorro" não for ouvido, como suportar a rejeição, o esquecimento?
O vazio que incomodava, torna-se cheio de incômodo.

sábado, 19 de junho de 2010

Tempo

Invernos
Impérios
Mistérios
Lembranças
Cobranças
Vinganças
Assim como a dor
Que fere o peito
Isso vai passar
Também
E todo o medo, o desespero
E a alegria
E a tempestade, a falsidade
A calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto
Isso vai passar
Também
Saudades
Vaidades
Verdades
Coragem
Miragens
E a imagem no espelho
Como a dor
Que fere o peito
Isso vai passar
Também
E todo o medo, o desespero
E a alegria
E a tempestade, a falsidade
A calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto
Isso vai passar
Também
Isso vai passar
Isso vai passar
Isso vai passar
Também
Isso vai passar
Isso vai passar
Também
Isso vai passar

(Sandy Leah/Lucas Lima)

domingo, 2 de maio de 2010

o amor vem ao seu tempo, sempre.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cuidado! Tem tanta água, é capaz de sair pelos olhos...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Redundância...

"Fica o dito pelo o re-dito e o não-dito". Com essas palavras de Chico repito o que já não é novidade para os que me conhecem a fundo e conhecem o curso do rio de águas caudalosas que me habita.
A tragédia faz metáfora do receio. E que esta tragédia, como de costume, seja catártica. Imaginar que essas águas minhas, tão densas, possam causar o mesmo que presenciamos a dias por águas outras, nem posso pensar, desejar, sequer cogitar. Elas prometem inundar sim, envolver por todos os lados, mas na medida do conforto, do bem estar. A catarse da limpeza, já nos foi cedida, agora nos resta a do amor.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Um acorde no peito...

Hoje eu queria um amor pra cantar. Dois olhos atentos ao desenhar dos sons em meu rosto e um dedo doce a pegar as lágrimas que de meus olhos escorressem. Um peito forte o bastante para suportar as poesias e canções que guardo a muito tempo. Lábios alternados entre o meu pescoço e as extremidades de um cálice de vinho, o vinho do amor de que tenho sede.

Uma voz dentro de mim grita: o cálice está vazio...

quinta-feira, 4 de março de 2010

...um jeito de viver nesse mundo de...

Saudades do meu amor, ou do meu quase amor, ou do amor que não tive, ou tive e não o tenho mais, sei lá... saudades da ilusão então - o que me restou disso tudo. Às vezes acho que nem a ilusão restou... Resta a consciência de que esse tal amor-ilusão-desilusão ocupava um lugar significativo, hoje vazio. O vazio dói, né? Antes achava que só doía se tivesse algo ali a incomodar, outra ilusão, hoje desilusão. Iludia-me, também, a pensar que resistia ao amor como a guerra e só agora entendo porque aqueles versos mexiam tanto comigo... "sempre diz que é do tipo cara valente, mas veja só, a gente sabe...". Eita, Camelo esperto...Parece que esse vazio anda cheio d'água, porque todo vez que lembro dele e sinto meu peito contraindo-o, águas saltam aos olhos e rios se formam pelo rosto...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A lua revela cada coisa...

"beija-me, deixa o seu rosto coladinho ao meu...beija-me..."
Ter consciência não é coisa fácil. É ouvir a voz do desejo e não poder calar. Procuro uma voz que possa cantar mais alto, mas a procura de interlocução, me dá uma rasteira...
Elza, para de me mostrar a verdade!

Sambando com a consciêcia

"beija-me, deixa o seu corpo coladinho ao meu...beija-me..."
Ter consciência não é coisa fácil. É ouvir a voz do desejo e não poder calar. Procuro uma voz que possa cantar mais alto, mas a procura de interlocução, me dá uma rasteira...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A lei da omissão

Obama quer anular política contra homossexuais nas Forças Armadas
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ganhou apoio do Pentágono para anular a política que proíbe que homossexuais declarados atuem nas Forças Armadas.
O Senado ouviu nesta terça-feira a proposta para dar fim a política "Don´t ask, don´t tell", em português, "não pergunte, não conte".

Em vigor há 16 anos, desde o início do governo Clinton, a lei proíbe que soldados assumam publicamente que são gays e que sejam questionados sobre sua opção sexual.

Quem assume a homossexualidade é obrigado a deixar as forças armadas.

"Permitir gays e lésbicas de servirem é a coisa certa a ser feita", disse o chefe do Estado Maior conjunto, Mike Mullen.
O secretário de Defesa, Robert Gates, anunciou a criação de um grupo de trabalho pra estudar as mudanças.

Mas críticos da proposta, como o senador John Mccain, alegam que ela pode comprometer o moral e disciplina das Forças Armadas.

"É desnecessário e controverso mudar uma política que foi sucesso por duas décadas", afirmou Mccain.

Desde 1993, pelo menos 13 mil soldados teriam sido expulsos pela lei.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Shakespeare sabe o que diz...

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Medo de não ser

Nossa, te esperei tanto, cada minuto. E a espera, sintoma de desejo, torna-se logo medo. Medo de perder, ou sequer conhecer o que poderia ser perdido. Mesmo desconhecido, embebeu meus olhos de lágrimas, saudosas lágrimas de amor que a tanto não me umedecia o rosto...

Tem amor na ecologia, sabia?

Tem amor na ecologia, sabia? Posso mostrar? - me diz. Tem uma relação entre os seres vivos chamada mutualismo, onde um não vive sem o outro. Não são presos anatomicamente, são presos pelo coração. Um não vive sem o outro, se um morre, o outro também morre por dentro e por fora... quero um amor mutualístico. Quero apenas uma coisa de você: deixa eu te fazer o cara mais feliz do universo? - conclui. Essa era a senha de entrada em meu coração e eu nem sabia...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Juliana Ferrari

De todos os olhos, os que me vêem,
de todos, os que me sentem,
me entendem.