segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Shakespeare sabe o que diz...

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Medo de não ser

Nossa, te esperei tanto, cada minuto. E a espera, sintoma de desejo, torna-se logo medo. Medo de perder, ou sequer conhecer o que poderia ser perdido. Mesmo desconhecido, embebeu meus olhos de lágrimas, saudosas lágrimas de amor que a tanto não me umedecia o rosto...

Tem amor na ecologia, sabia?

Tem amor na ecologia, sabia? Posso mostrar? - me diz. Tem uma relação entre os seres vivos chamada mutualismo, onde um não vive sem o outro. Não são presos anatomicamente, são presos pelo coração. Um não vive sem o outro, se um morre, o outro também morre por dentro e por fora... quero um amor mutualístico. Quero apenas uma coisa de você: deixa eu te fazer o cara mais feliz do universo? - conclui. Essa era a senha de entrada em meu coração e eu nem sabia...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Juliana Ferrari

De todos os olhos, os que me vêem,
de todos, os que me sentem,
me entendem.